8.7.10

As 10 grandes Famílias Tipográficas

Ao longo da evolução da Tipografia, deu-se o nascimento de uma enorme quantidade de delineações e variações formais. Elas não são nada mais, nada menos do que o reflexo das personalidades dos seus autores e das culturas do seu tempo, cristalizados em sucessivos caracteres tipográficos. Passamos assim, a apresentar as 10 grandes Famílias Tipográficas e os significados a que elas se associam, segundo uma classificação de Claude Laurent François:

Góticas e Civis: remetem para os “velhos tempos”, passado, Idade Média, ligando-se também à religião e à gastronomia; Gutenberg utilizou-as na impressão das bíblias; não há uma grande preocupação em justificar as margens;

Humanistas: de tradição robusta, remetem para a elegância e para o humanismo europeu; associadas ao Renascimento (séc. XV);

Garaldos: significam elegância e tradição;

Reais/ De transição: ligadas ao preciosismo, um novo tipo de carácter, mas débil;

Romanas Clássicas: remetem para a dignidade, austeridade, frieza; grande importância do espaço;

Mecânicas ou Egípcias: inspiradas no modernismo do século XIX;

Incisas: reflectem a simplicidade e o classicismo modernizado;

Lineares Geométricas: são o modernismo, a indústria e o funcionalismo na tipografia;

Lineares Moduladas: advêm do modernismo elegante;

Escriptas: reflectem uma escrita pessoal, intercâmbios epistolares tradicionais e revelam uma espontaneidade do traço;

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